Um tiro de espoleta que não trará nenhum resultado positivo para a segurança pública no estado do Rio de Janeiro.
No dia 01 de novembro, o governo federal, através de decreto, deu o pontapé inicial para “Garantia da Lei e da Ordem”. Um movimento político populista que muito pouco ou quase nada tem haver com a efetiva segurança dos fluminenses. Mais um movimento que irá desgastar ainda mais a imagem das Forças Armadas, que terá como missão os portos e aeroportos.
Mais uma vez, o governo federal joga para platéia, num jogo em que a população não verá o resultado na segurança pública. Porém, o custo financeiro dessa demanda será enorme.
Na incapacidade de se elaborar uma política nacional estratégica de combate ao narcotráfico eàs narcomilícias, joga-se uma cortina de fumaça chamada GLO.
Os estados travados e não podendo efetivamente combater os criminosos por conta de impedimentos burocráticos da “suprema” justiça.
Enquanto isso, a Força Nacional, estacionada em pontos do estado, onde é sabido que não haverá confronto. Se bem que esse é o plano. Seria muito ruim para a imagem do governo federal qualquer ação da Força Nacional em ações de confronto.
Nas comunidades, onde se encontram os exércitos paralelos, os arsenais bélicos com armas de guerra, continuam intocáveis. Os narcotraficantes e milicianos, todos muito tranquilos, pois sabem que não serão incomodados.
Enquanto isso, o sentimento de impotência de toda uma sociedade se torna uma realidade. Uma sociedade acuada pela bandidagem e pelos sensores da liberdade de expressão. Talvez, esse texto não seja lido, uma vez que estão buscando nos calar.
Na minha visão só há um caminho abaixo de Deus: não votar em pessoas que nos enganam, que se travestem de conservadores, vestidos de ovelhas com discursos eloquentes, na verdade lobos famintos.
Sejamos mais sábios.
Por Moisés Queiroz = estudioso da Segurança Pública e geopolítica