Mais de 1.200 militares das três forças armadas estão participando de um treinamento operacional que simula um conflito regional de guerra convencional e regular. O exercício é chamado de Escudo-Tínia 2023 e vai até o dia 17 de novembro.
O treinamento envolve cerca de 30 aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB), como caças F-5M, aviões radar E-99 e helicópteros H-36 Caracal, que realizam missões aéreas compostas, ou seja, operações que envolvem várias aeronaves e esquadrões em uma missão com diversas ações simultâneas.
O exercício Escudo-Tínia 2023 envolve cerca de 1.200 militares de todas as patentes, que estão participando de atividades como:
- Operações de alerta em voo: os militares estão treinando para interceptar aeronaves inimigas.
- Assalto aeroterrestre: os militares estão treinando para lançar tropas e equipamentos de paraquedas em território inimigo.
- Ataques aéreos: os militares estão treinando para lançar bombas e mísseis contra alvos inimigos.
- Reabastecimento em voo: os militares estão treinando para reabastecer aeronaves em pleno ar.
- Reconhecimento aeroespacial: os militares estão treinando para coletar informações sobre o campo de batalha por meio de aeronaves.
- Ressuprimento aéreo: os militares estão treinando para entregar suprimentos para tropas em combate.
- Defesa antiaérea: os militares estão treinando para proteger o território nacional de ataques aéreos inimigos.
- Varredura: os militares estão treinando para detectar e neutralizar alvos inimigos.
- Coleta cibernética: os militares estão treinando para coletar informações sobre o campo de batalha por meio de meios cibernéticos.
- Defesa cibernética: os militares estão treinando para proteger o sistema de defesa brasileiro de ataques cibernéticos.
O exercício conta com a participação da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, que apoiam as operações aéreas e terrestres em diferentes locais do Rio Grande do Sul, como a Base Aérea de Canoas, a Base Aérea de Santa Maria e a cidade de Santana da Boa Vista.
Segundo a Aeronáutica, o objetivo do exercício é treinar os militares e as aeronaves da FAB para “garantir a soberania, a integridade territorial e a defesa patrimonial do Brasil, em cenários de conflitos regionais ou externos ao Brasil na América do Sul”. O exercício também visa à “manutenção e desenvolvimento de capacidades de emprego em cenário tático, fictício e dinâmico”.
O Comandante do Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), Major-Brigadeiro do Ar Marcelo Fornasiari Rivero, ressaltou os aspectos importantes do treinamento. “Esse Exercício é muito importante porque coloca em prática tudo aquilo que a gente trabalha durante todo o ano, não só a parte aérea, mas toda a infraestrutura da Base Aérea de Canoas e de Santa Maria”, disse o Oficial-General.
Por fim, o exercício Escudo-Tínia 2023 traz, ainda, uma novidade: a inclusão de componentes da área cibernética e espacial, que estão sendo agregados às ações de Força Aérea para maximizar a capacidade operacional. O Comandante da BACO e Diretor do EXCON Escudo-Tínia 2023, Coronel Aviador Marcelo Zampier Bussmann, explicou que esses componentes são fundamentais para garantir a segurança e a eficiência das operações aéreas.
Fonte: FAB