As recentes notícias mostram que a Coreia do Sul está cada vez mais disposta a se armar e ter o poder de reação necessário para contra-atacar os inimigos, sobretudo a Coreia do Norte, país que tem um histórico de ameaças e demonstrações de poder bélico contra os sul-coreanos. Recentemente noticiamos a aquisição de aeronaves C-390 Millennium, da Embraer, pelo país asiático. A empresa brasileira foi selecionada pela Administração de Programas de Aquisição de Defesa da Coreia do Sul.
Mas uma boa defesa também precisa de aeronaves rápidas e letais. O C-390 se destaca pela grande capacidade de transporte de tropa, enquanto o F-35 é um dos mais versáteis caças de combate do mundo, usado por aproximadamente dez países, sendo todos estes parceiros comerciais e militares dos EUA, o país de origem do caça.
A inserção de novos caças F-35 faz parte de um projeto que existe de 2018 entre os EUA e a Coreia do Sul. A Coreia do Sul já opera com as aeronaves, porém o envio de novos caças para países compradores ficou paralisada em função da presença de um componente chinês na aeronave, conforme determinação do Pentágono.
Capacidade técnica da aeronave.
A versão F-35A, que ampliará a Força Aérea coreana, tem grande impacto no cenário bélico mundial, porém não é a única da empresa Lockheed Martin, já que também existem os modelos F-35B e F-35C, além de suas variantes dentro de cada categoria.
A Lockheed Martin tem enorme destaque na produção e venda de caças de combate, mas ela também avança rapidamente por áreas até pouco tempo dignas de ficção-científica no cenário bélico, sendo o destaque o uso da Inteligência Artificial:
Continuamos a investir e a expandir as nossas capacidades de IA e autonomia. Estamos construindo sistemas de IA que manterão as pessoas no controle, ao mesmo tempo que lhes permitirão estar mais seguras, aumentando o sucesso da missão nas situações mais difíceis e imprevisíveis.
Apesar do acidente ocorrido em 2022 entre um F-35 e aves que danificaram de forma quase irreversível o caça, a Coreia do Sul continua fiel ao seguimento de seu processo de ampliação de suas Forças Armadas. Além dos caças que chegarão em breve ao país, novos veículos blindados de infantaria e outros equipamentos militares que ajudarão o país a se defender (e inibir) a Coreia do Norte.
Por estar ao lado de um país inimigo e com armamento nuclear, a Coreia do Sul precisa estar preparada para todas as possibilidades de ataque, fato que a impeliu a melhorar sensivelmente seus sistemas de defesa e preparo de tropas. Para tal, os investimentos já somam quase 5 bilhões de dólares só com os novos caças.