Mais uma jornada emocionante para o F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira, a FAB. Na última semana, sétima aeronave do tipo decolou de Navegantes rumo à Base Aérea de Anápolis, a BAAN. Esta aeronave, a sétima da série recebida pela FAB, chegou ao Brasil após uma longa jornada de aproximadamente 20 dias em um navio vindo da Suécia.
O voo do mais recente Gripen da FAB em direção ao seu destino teve uma duração de aproximadamente 1h20. Posteriormente, o caça se juntou às outras aeronaves do Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1º GDA), o famoso Esquadrão Jaguar, com sede na BAAN.
A operação contou sobretudo com o apoio da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), da Guarda Municipal de Navegantes, do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina (CBMSC), da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), da Prefeitura Municipal de Navegantes, da Fundação Municipal de Vigilância e Trânsito (NAVETRAN), além da Receita Federal.
Avanço na parceria Brasil-Suécia
De acordo com o coordenador da Operação Navegantes, Coronel Aviador Leandro Barbo Ferreira Pinto, a chegada da sétima aeronave de série representa mais um avanço na sólida parceria entre Brasil e Suécia. “A aeronave destaca-se como impulsionadora da capacidade operacional da Força Aérea Brasileira na manutenção da soberania de nosso espaço aéreo”, destaca.
O F-39 Gripen, reconhecido por sua eficiência, baixo custo de operação, alta disponibilidade e capacidade tecnológica avançada, representa um salto qualitativo para a FAB. A aeronave é equipada com tecnologias de ponta, sobretudo sistemas, sensores e armamentos modernos para operação em ambientes hostis e cenários de combate complexos.
Configurado como o vetor de primeira linha da Força Aérea Brasileira, o Gripen é capaz de cumprir missões de defesa aérea, ataque ao solo e reconhecimento. O caça opera com diversos tipos de armamento, tanto ar-ar quanto ar-solo, alcançando velocidades de até duas vezes a velocidade do som e atingindo altitudes máximas de 16 mil metros.
Além disso, sua capacidade de decolagem e pouso em pistas curtas possibilita operações em locais com pouca infraestrutura, incluindo rodovias, se necessário. O tempo reduzido de reabastecimento, rearmamento e inspeção técnica promete maior agilidade, precisão e eficiência nas missões de defesa aérea executadas pela FAB.
Fonte: FAB / Força Aérea Brasileira