Um alto funcionário do Hamas, Saleh al-Arouri, morreu em um ataque de drones israelenses no sul de Beirute, no Líbano, de acordo com o próprio Hamas. Israel, contudo, ainda não assumiu oficialmente a responsabilidade.
O Hezbollah, grupo terrorista libanês, afirma que o ataque à capital do país, que matou pelo menos outras seis pessoas, “não passará sem punição”.
De acordo com relato da agência France-Presse, o vice-líder do Hamas foi morto junto com seus guarda-costas, em um ataque direcionado às instalações do grupo palestino nos subúrbios da capital libanesa.
Ataques se intensificam em Gaza
Além disso, o Crescente Vermelho Palestino disse que um ataque israelense ao Hospital al-Amal em Khan Younis, no sul de Gaza, matou pelo menos cinco palestinos.
Desde o início da retaliação israelense, em 7 de outubro, pelo menos 22.185 pessoas foram mortas e outras 57.000 ficaram feridas. O número revisto de mortos no ataque terrorista de 7 de Outubro em Israel é de 1.139.
Mais de um milhão de pessoas em Rafah, de acordo com a ONU
O OCHA disse que os pesados bombardeios israelenses “terrestres, aéreos e marítimos” continuaram em Gaza e que as hostilidades principalmente em Khan Younis e Deir al Balah contribuíram para que Rafah se tornasse “extremamente superlotada”.
Posteriormente, a ONU também renovou os alertas sobre a propagação de doenças em Gaza e a situação “catastrófica” de segurança alimentar, com grave risco de fome.
Quem foi Saleh al-Arouri, o líder do Hamas morto em Beirute?
Mesmo antes do início da guerra, no dia 7 de Outubro, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, já ameaçava matar al-Arouri. Integrante do grupo palestino desde 1987, Al-Arouri tinha estreita conexão com o Irã e o grupo Hezbollah, no Líbano.
Fontes: Al Jazeera / France-Presse