Geopolítica, inteligência.
TENSÃO – China se diz AGREDIDA com que considera “ESPIONAGEM” dos AMERICANOS.
A China atualmente constrói ilhas artificiais nos mares do SUL. Mas, ainda não informou o motivo da empreitada.
Na última quarta – feira os EUA fizeram um vôo em um avião de vigilância, passando sobre o local. Até aí nada de incomum, normalmente ninguém saberia do ocorrido. Contudo, dentro do avião, que desobedeceu a avisos para se afastar do local, estava uma equipe da CNN.
A Marinha chinesa teria emitido oito mensagens de advertência para a aeronave se afastar do território.
Os chineses classificaram o episódio como ameaça a segurança territorial da CHINA.
“Esta ação poderia causar um acidente, é muito irresponsável, perigosa e prejudicial para a paz e a estabilidade regional. Expressamos nossa forte insatisfação, instamos os EUA a respeitar estritamente o direito internacional e as regras internacionais e que se abstenham de tomar qualquer ação arriscada e provocativa“, disse o porta voz da China.
“A China vai continuar a acompanhar de perto a área e tomar as medidas necessárias e adequadas para evitar prejuízos para a segurança das ilhas e recifes da China, bem como quaisquer acidentes marítimos e aéreos.”
CNN informou que na quarta-feira que seus jornalistas, que estavam na aeronave, ouviram um despachante da marinha chinesa fazer as solicitaçções para que a aeronave de vigilância US Poseidon deixasse a área.
A China está passando por um enorme programa de recuperação de terras no Mar da China, ao Sul, regiões que são reivindicados por outros cinco países, incluindo as Filipinas, aliadas dos EUA.
O PENTÁGONO disse que o voo foi rotineiro e que missões desse tipo são comuns. O órgão afirmou ainda que as patrulhas sobre águas internacionais vão continuar.
Ha poucas semanas militares norte-americanos disseram que as ilhas poderiam servir de base para a CHINA pressionar militarmente nações mais fracas nas proximidades. A região tem importância econômica gigantesca, por lá passam mais de 5 trilhões de dólares anualmente em cargas e tanto as Filipinas quanto os Estados Unidos não desejam que se estabeleça uma zona de exclusão aérea acima das ilhas construídas pelos chineses.
Robson A.D. Silva — Revista Sociedade Militar