A Rússia intensificou os ataques à cidade estrategicamente importante de Chasiv Yar, além de outros alvos no leste da Ucrânia. Os russos estão se aproveitando do fato de que algumas unidades ucranianas se deslocaram para combater uma nova incursão russa na região norte de Kharkiv.
Apesar disso, a Ucrânia conseguiu manter a linha na última semana. Observadores militares afirmam que, se Chasiv Yar cair, isso colocará as forças russas em posição de atacar as últimas cidades livres em Donetsk. Kostiantynivka, Druzhivka, Sloviansk e Kramatorsk constituem a principal linha de defesa da Ucrânia na região.
Ucrânia responde com drones
A Ucrânia respondeu lançando ondas de drones aéreos e navais, atingindo sobretudo refinarias, depósitos de petróleo, campos de aviação e portos russos. Além disso, os ucranianos conseguiram afundar o último porta-mísseis que a Rússia tinha no Mar Negro.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, procurou tranquilizar os ucranianos em relação aos novos ataques russos. De acordo com Zelenskyy, a primeira linha de defesa foi construída sob fogo constante, enquanto as autoridades locais construíram as demais linhas de defesa, mais longe das armas e bombardeios.
Ao mesmo tempo, Zelenskyy aumentou a pressão sobre Washington para permitir que a Ucrânia utilizasse armas fornecidas pelos EUA dentro do território russo. Até agora, a Grã-Bretanha é o único membro da OTAN que afirmou explicitamente que a Ucrânia pode fazê-lo, enquanto o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, reiterou a posição de Washington de não permitir tais ataques.
Observadores militares dizem que será impossível defender a Ucrânia se a Rússia conseguir reunir forças do outro lado da fronteira, imunes a ataques.