Benjamin Netanyahu, declarou que Israel está “preparado para uma operação muito intensa” ao longo de sua fronteira com o Líbano.
Esta afirmação surge após quase oito meses de confrontos diários entre as tropas israelenses e combatentes do Hezbollah, um grupo armado libanês que se aliou ao Hamas.
Intensificação dos Conflitos
Nos últimos dias, os combates entre Israel e o Hezbollah se intensificaram. Os ataques israelenses penetraram mais profundamente no território libanês, gerando preocupações de que um conflito mais amplo possa eclodir entre esses adversários fortemente armados.
De acordo com Netanyahu, os israelenses estão “preparados para uma operação muito intensa no Norte. De uma forma ou de outra, restauraremos a segurança no norte.”, completou o primeiro-ministro.
Ataques do Hezbollah
Por sua vez, o Hezbollah afirmou ter realizado vários ataques contra posições israelenses, incluindo um ataque com “míssil guiado” contra uma “plataforma do Domo de Ferro no quartel Ramot Naftali”. De acordo com a mídia israelense, um ataque de drones do Hezbollah na cidade de Hurfeish, no norte de Israel, feriu pelo menos 10 pessoas, uma delas gravemente.
Nas últimas semanas, Israel intensificou ataques a membros do Hezbollah e combatentes palestinos e libaneses aliados no Líbano. Ministros do governo israelense, como Itamar Ben-Gvir e Bezalel Smotrich, pediram ações imediatas contra o Hezbollah.
Preparativos Militares
De acordo com o chefe do Estado-Maior israelense, Herzi Halevi, o exército está pronto para uma ofensiva no norte.
“Estamos preparados, depois de um processo muito bom de treinamento até o nível de exercício de Estado-Maior, para avançar para uma ofensiva no norte,” disse Halevi.
Os ataques aéreos israelenses no sul do Líbano e no Vale do Bekaa, próximo à fronteira com a Síria, resultaram na morte de cerca de 300 membros do Hezbollah desde 7 de outubro, além de aproximadamente 80 civis. Por outro lado, ataques do Líbano a Israel causaram a morte de 18 soldados israelenses e 10 civis.
Os Estados Unidos expressaram a intenção de evitar uma guerra total, buscando uma solução diplomática para a crise. Washington reforçou o direito de Israel à autodefesa, ressaltando a importância de um cessar-fogo em Gaza para facilitar uma resolução diplomática.