O AvHoFlu Rio Negro (Aviso Hidroceanográfico Fluvial) se tornou o primeiro navio da Marinha do Brasil a navegar dentro da Terra Indígena Yanomami.
Ele realizou sondagem operativa no Rio Catrimani, que dá nome à operação, e foi recebido com acenos de dezenas de crianças indígenas que acompanhavam a operação nas margens do Rio.
Segundo a Marinha, essa sondagem é muito importante porque traz informações sobre as condições da operação na região e permite fazer levantamento de dados importantes para o planejamento de futuras ações de assistência hospitalar.
A tarefa não é fácil, uma vez que o rio é de baixa profundidade e possui muitas pedras, se colocando como um verdadeiro desafio à navegação de embarcações maiores.
A Operação Catrimani II é uma ação conjunta entre Forças Armadas, órgãos de Segurança Pública e Agências em coordenação com o governo de Roraima e tem o objetivo de agir prevenindo o garimpo ilegal, ilícitos transfronteiriços e crimes ambientais.
Marinha substituiu FAB no comando da Catrimani
O Contra-Almirante Alexandre Itiro Villela substituiu o Brigadeiro do Ar Steven Meider, da FAB (Força Aérea Brasileira), no cargo de Chefe do Comando Operacional.
Para que isso seja possível, foram acionados militares do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (Comando Anfíbios) e do Grupamento de Mergulhadores de Combate, ambos tropas de elite da Marinha.
Além do AvHoFlu, a Força Naval está utilizando uma lancha blindada de combate Excalibur e outros equipamentos de praxe, como o navio de assistência hospitalar e o navio empurrador.