Na manhã desta sexta-feira, dia 21 de junho, um devastador bombardeio atingiu o escritório do Comitê Internacional da Cruz Vermelha na Faixa de Gaza. Pelo menos 22 pessoas morreram e outras 45 se feriram.
A própria organização confirmou a tragédia, que chocou a comunidade internacional.
De acordo com a Cruz Vermelha, “o disparo tão próximo de estruturas humanitárias, cuja localização é conhecida pelas partes no conflito e claramente marcada com o emblema da Cruz Vermelha, é inaceitável”.
Acusações e Investigações em Andamento
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, sob controle do Hamas, militares israelenses atacaram tendas de civis desalojados em Al-Mawasi. No entanto, um porta-voz das Forças de Defesa de Israel declarou à agência de notícias francesa AFP que uma investigação inicial não encontrou indícios de ataque em zona humanitária. O caso, contudo, continua em apuração.
Além disso, o Hamas acusa Israel de matar pelo menos 25 pessoas em Ataque a Acampamento. Testemunhas relataram que as forças israelenses intensificaram os bombardeios na Faixa de Gaza sobretudo neste final de semana. De acordo com o médico Fadel Naim, diretor do hospital Al Ahli, foi “um dia de extrema violência”, com cerca de 30 mortos sendo levados ao hospital. Outros bombardeios também foram reportados no centro do território e em Rafah, no sul.
Mais de 1 milhão das 1,4 milhão de pessoas que viviam em Rafah fugiram da região desde 7 de maio, de acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).