O general iraniano, Amir Ali Hajizadeh, afirmou na segunda-feira, 1º de julho, que o Irã está ansioso para realizar outro ataque direto com mísseis contra Israel.
Em vídeo publicado pelo Iran Nuances no X (antigo Twitter), ele não especifica quantos mísseis seriam usados, mas espera ter a oportunidade de lançar uma operação similar à que ocorreu em abril, quando o Irã disparou centenas de mísseis e drones contra Israel.
“Irã alvejou o Global Hawk dos EUA com um míssil. Atacamos a base aérea dos EUA no Iraque com 13 mísseis. Na operação “True Promise”, disparamos 300 mísseis. Aguardamos uma oportunidade para a operação “True Promise II”, na qual não sei quantos mísseis serão disparados”, disse o general iraniano.
Segundo o portal israelense Times of Israel, Hajizadeh, que é Brigadeiro-General da Força Aeroespacial do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica, fez esses comentários durante um encontro com famílias de pessoas mortas na Faixa de Gaza, em meio ao conflito contínuo entre Israel e o grupo Hamas. Ele também mencionou que o Irã apoia grupos como Hamas e Hezbollah, fornecendo armas e assistência.
Além disso, Hajizadeh lembrou ataques passados do Irã contra interesses dos EUA na região, como a derrubada de drones e ataques a bases militares no Iraque em 2020, em resposta ao assassinato do general iraniano Qasem Soleimani.
O Irã também ameaçou uma guerra devastadora contra Israel caso este ataque o Hezbollah no Líbano. O Ministro das Relações Exteriores de Israel respondeu que usaria toda a força contra o Hezbollah se eles não parassem de atacar e se retirassem do sul do Líbano.
Desde 7 de outubro, quando o Hamas invadiu o sul de Israel, matando muitas pessoas e fazendo reféns, a tensão entre Israel e grupos apoiados pelo Irã, como o Hezbollah, aumentou. Israel evacuou muitas cidades no norte por medo de novos ataques e está se preparando para possíveis ações militares.
Hajizadeh também falou sobre o apoio do Irã à produção de armas para palestinos. Paralelamente, vítimas de ataques do Hamas estão processando o Irã, a Síria e a Coreia do Norte, acusando-os de fornecer recursos e apoio aos terroristas.