As Forças Armadas abriram ao todo 10 processos administrativos pra apurar responsabilidade pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando os 3 Poderes da República foram invadidos e depredados.
A informação é da coluna Lauro Jardim, de O Globo, que se baseou nas respostas das 3 Forças a um requerimento feito pelo deputado federal carioca Tarcísio Motta (PSOL-RJ).
No requerimento, o parlamentar questiona questões referentes a apurações internas, uso de software espião e eventuais alertas feitos sobre a ação dos participantes dos atos antidemocráticos.
Com 7, dos 10 procedimentos, a Marinha foi a Força campeã no quesito. Ainda de acordo com O Globo, 3 desses procedimentos resultaram em prisão rigorosa, 3 em prisão simples e 1 em repreensão.
O Exército informou que concluiu 3 inquéritos policiais militares relacionados aos atos contra instituições democráticas. Os inquéritos, segundo a Força Terrestre, foram encaminhados para o Ministério Público Militar.
Um deles resultou na condenação de Adriano Testoni, coronel da reserva que xingou colegas. Outro, que apura a conduta do também coronel José Plácido Matias, está no STF (Supremo Tribunal Federal) no momento.
Já a Aeronáutica informou que não instaurou nenhum procedimento.
Envolvimento de militares no 8/1
Na época, o ministro disse que todos os envolvidos seriam “responsabilizados civil, política e criminalmente pelos atos atentatórios à democracia, ao Estado de Direito e às instituições”.