Em maio, o supervulcão Campi Flegrei, localizado próximo a Nápoles, na Itália, foi abalado por um enxame sísmico de 150 terremotos em apenas cinco horas, o maior registrado nas últimas quatro décadas.
Este fenômeno começou no dia 20 de maio e incluiu um terremoto de magnitude 4,4, ocorrido a uma profundidade de 2,5 quilômetros.
Esse evento gerou pânico entre os moradores das cidades vizinhas, resultando na evacuação temporária de 39 famílias, embora não tenham sido relatados feridos.
O Campi Flegrei é a maior caldeira ativa da Europa e os cientistas estão preocupados com sinais de que o vulcão pode estar se aproximando de uma erupção. Historicamente, o vulcão entrou em erupção pela última vez em 1538, precedido por um significativo aumento do solo que atingiu 20 metros.
Nos últimos 20 anos, a área ao redor de Pozzuoli, uma cidade localizada no centro da caldeira, tem registrado um aumento constante do solo, acompanhado por um aumento na atividade sísmica irregular nos últimos 10 anos.
Apesar do recente aumento da atividade sísmica e do levantamento do solo a uma taxa de 2 centímetros por mês, os especialistas afirmam que não há risco iminente de erupção.
As medições de temperatura e fluxos de dióxido de carbono na superfície do Campi Flegrei não apresentaram mudanças significativas, indicando que o vulcão permanece sob controle.
O prefeito de Nápoles, Gaetano Manfredi, também tranquilizou a população, afirmando que a situação está controlada e que não há risco imediato de erupção.