A Marinha realizou, em 24 de julho, uma cerimônia em memória aos mortos da Força Naval em guerra.
A cerimônia aconteceu no mausoléu do Monumento Nacional aos Mortos da 2ª Guerra Mundial, na cidade do Rio de Janeiro.
O Capitão de Longo Curso, Plínio Rodrigues Calenzo, ressaltou a importância dos militares que se sacrificaram pela nação.
“Reavivar os feitos daqueles que pereceram em combate é honrar, por preito de justiça, a memória de homens do mar cujas ações ressoam como testemunho perene de sacrifício, em prol da garantia da soberania do Estado brasileiro”.
Outros momentos da homenagem foram uma oração solene feita pelo capelão naval Ubiratan de Oliveira Araújo, aposição floral para os mortos em combate, disparos de cargas de fuzilaria pelo Grupamento de Fuzileiros Navais, marcha fúnebre e toques de silêncio, alvorada e vitória.
Ao final da cerimônia também aconteceu uma apresentação da banda marcial do Corpo de Fuzileiros Navais em homenagem a todos que se imortalizaram no mar.
Por que a Marinha homenageia seus mortos em julho?
Foi na manhã de 21 de julho de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, que a Corveta Camaquã da Marinha do Brasil afundou.
O pequeno navio de guerra, menor dos três perdidos pela Força Naval no conflito, naufragou durante operação de escolta ao comboio JT-18, vitimando 33 homens.
Desde então, a data passou a representar um marco e a homenagem para todos os marinheiros que sacrificaram suas vidas defendendo o país no mar, em conflitos como o da Independência, Cisplatina, Tonelero, Riachuelo e Humaitá, além da Primeira e Segunda Guerra Mundial.