Meta, empresa-mãe do Facebook, lançou um sinal de alerta sobre um possível colapso da internet nos Estados Unidos, impulsionado pelo crescente uso de energia nos data centers que suportam a rede mundial. Como resposta, a empresa apresentou um projeto ambicioso que utiliza energia geotérmica para alimentar seus centros de dados, garantindo assim a continuidade dos serviços online.
O projeto, divulgado em agosto de 2024, faz parte do plano estratégico da Meta para alcançar a neutralidade de carbono até 2030. Em parceria com a Sage Geosystems, uma startup de Houston especializada em energia geotérmica, a Meta planeja criar novas plantas de energia geotérmica que irão alimentar a próxima geração de data centers nos Estados Unidos com energia limpa e renovável.
A tecnologia desenvolvida pela Sage Geosystems é considerada revolucionária, pois difere das plantas geotérmicas convencionais. Em vez de depender de reservatórios naturais de água quente, o método da Sage cria reservatórios artificiais em formações de rochas quentes e secas. Isso é feito através da perfuração e injeção de água, formando assim os reservatórios que geram energia.
Meta e Sage Geosystems têm planos ambiciosos para o futuro. A primeira fase do projeto, prevista para 2027, deve gerar 8 megawatts de energia. A expansão futura busca atingir a marca de 150 megawatts nos próximos anos, com um custo inicial estimado em 50 milhões de dólares.
Esse investimento em energia geotérmica é apenas uma parte do compromisso maior da Meta com a energia renovável. Atualmente, a empresa já assegurou mais de 12.000 megawatts em projetos de energia limpa em todo o mundo, em resposta à crescente demanda por energia devido ao avanço da inteligência artificial e o aumento do consumo em seus data centers.
Com o apoio do Departamento de Energia dos EUA, que vê o desenvolvimento geotérmico como crucial para alcançar as metas climáticas, o projeto da Meta pode ser a solução para evitar um futuro sombrio de apagões e colapsos de internet, garantindo um fornecimento contínuo e sustentável de energia.
Com informações de: Ecoticias