O sistema de mísseis Astros 2, uma criação revolucionária da indústria bélica brasileira, não só colocou o Brasil no mapa das grandes potências militares, como também mudou o rumo de batalhas cruciais, como na Guerra do Golfo. Com uma capacidade devastadora de saturação de área e uma mobilidade incomparável, essa tecnologia gerou medo nas tropas da OTAN e preocupação entre os líderes militares dos EUA.
Descubra os detalhes do dia em que a OTAN enfrentou o letal sistema de lançamento de mísseis brasileiros Astros II, desafiando forças internacionais e provando que o Brasil tem muito mais a oferecer no campo da defesa do que se imagina.
A impressionante capacidade do sistema de mísseis ASTROS 2 do Brasil e seu impacto na Guerra do Golfo
O sistema de mísseis Astros 2, desenvolvido no Brasil, deixou uma marca significativa na história militar. Sua participação na Guerra do Golfo mostrou o poder de fogo que este equipamento pode alcançar. Além disso, o impacto desse sistema atrasou operações da OTAN e trouxe grande preocupação aos líderes militares dos EUA e de outros países.
No início dos anos 1990, a economia iraquiana estava em grave crise. A oscilação dos preços do petróleo tornou o Iraque ainda mais vulnerável. Saddam Hussein, buscando salvar sua economia, decidiu invadir o Kuwait, alegando que o país havia contribuído para a queda dos preços do petróleo. Hussein não estava apenas interessado em compensações financeiras, mas sim em tomar os vastos campos petrolíferos do Kuwait, o que poderia elevá-lo ao nível da Arábia Saudita em termos de exportação de petróleo.
Essa invasão gerou uma rápida resposta internacional. A ONU condenou a ação, e os bens iraquianos no exterior foram bloqueados. Além disso, os EUA e outros países ocidentais começaram a preparar suas tropas para uma possível intervenção. Um dos primeiros passos tomados pelo Iraque foi fazer reféns ocidentais para usar como escudos humanos, incluindo cidadãos dos EUA e da Europa. Isso foi uma tentativa de evitar que a OTAN bombardeasse locais estratégicos.
Com a imposição de sanções comerciais e militares pela ONU, o Brasil viu seus negócios com o Iraque prejudicados. Metade do petróleo consumido no Brasil vinha daquele país. Além disso, o Iraque era um dos maiores compradores de produtos brasileiros, incluindo alimentos, veículos e sistemas de armas. Um dos principais produtos exportados era o sistema de mísseis Astros 2, fabricado pela Avibras, que havia sido vendido em grande quantidade ao exército iraquiano.
O dia que os EUA temeram o sistema brasileiro ASTROS 2 de lançamento de foguetes na Guerra do Golfo
Quando a Operação Tempestade no Deserto começou, em janeiro de 1991, os mísseis Astros 2 estavam entre os principais alvos dos bombardeios aliados. Com uma coalizão de 29 países, liderada pelos EUA, as forças da OTAN precisavam eliminar essa ameaça antes de iniciar uma operação terrestre. A mobilidade e a capacidade de saturação de área dos mísseis do sistema brasileiro ASTROS 2 tornaram-no uma grande preocupação para os líderes militares.
Sobre o conselho dos oficiais-generais americanos, George Bush não podia enviar as tropas da OTAN ao terreno antes de garantir que todos esses sistemas de lançamento de mísseis do Iraque estivessem destruídos. Isso levou as forças especiais dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Israel a se infiltrarem, em sigilo, pelo oeste do Iraque para tentar localizar as posições dos ASTROS 2 e os mísseis Scud, de fabricação soviética, e destruí-los.
O Astros 2 é um sistema de artilharia de saturação que utiliza foguetes capazes de atingir alvos a distâncias de até 90 km. Desenvolvido no Brasil pela Avibras, o sistema já havia sido adquirido por diversos países, incluindo o Iraque, que o utilizou extensivamente durante a Guerra do Golfo. O exército dos EUA, reconhecendo o poder destrutivo desse sistema, enviou tropas especiais para localizar e destruir os lançadores no Iraque.
O diferencial do Astros 2 é sua capacidade de se deslocar rapidamente após o disparo dos mísseis, dificultando sua localização pelos inimigos. Esse fator foi crucial para atrasar o avanço das tropas da OTAN, que precisaram aguardar a destruição dos lançadores antes de iniciar as operações terrestres. As forças especiais dos EUA, Grã-Bretanha e Israel tiveram que se infiltrar em território inimigo para tentar localizar os Astros 2.
Mesmo com toda a tecnologia disponível, os Astros 2 continuaram a causar danos até que os bombardeios aéreos e operações de forças especiais finalmente destruíram os sistemas iraquianos. Somente após a neutralização desses lançadores de mísseis, a OTAN iniciou a operação terrestre em fevereiro de 1991, que rapidamente libertou o Kuwait e derrotou o exército iraquiano.
Brasil mostrou ao mundo a força de suas tecnologias militares com o ASTROS 2
O Brasil, através da Avibras, mostrou ao mundo a eficácia de suas tecnologias militares. O Astros 2 demonstrou que o país era capaz de desenvolver sistemas de armas competitivos no cenário internacional, capazes de influenciar o curso de grandes conflitos, como foi o caso na Guerra do Golfo.
Atualmente, o sistema Astros 2 continua sendo uma das armas mais respeitadas no campo da artilharia de foguetes. Sua evolução, o Astros 2020, representa um avanço ainda maior, com a introdução de mísseis guiados como o SS-40G, que utilizam navegação GNSS para alcançar alvos a distâncias de até 35 km com alta precisão. Além disso, a Avibras está em fase final de desenvolvimento do míssil de cruzeiro AV-TM 300, que terá um alcance de 300 km.
O sistema ASTROS 2 impressiona com sua precisão e poder de fogo devastador, comprovados na Guerra do Golfo, retardando a OTAN
Os dados técnicos do Astros 2 impressionam. O sistema original utiliza foguetes como o SS-30, com alcance de 30 km, e o SS-80, que chega a 90 km. Esses foguetes, com diferentes calibres, são transportados por veículos especialmente projetados para garantir alta mobilidade. O caminhão utilizado para o lançamento dos foguetes, inicialmente baseado no modelo Mercedes Benz 2028-A, agora utiliza o chassi TATRA 6×6, proporcionando maior velocidade e autonomia.
Cada bateria do Astros 2 é composta por seis caminhões lançadores, seis caminhões remuniciadores e um veículo de controle de tiro, que utiliza radar para a direção dos disparos. Essa configuração permite um poder de fogo devastador e altamente preciso, algo que foi comprovado durante a Guerra do Golfo.
A capacidade de saturação de área do sistema Astros 2, aliada à sua mobilidade, tornou-o um adversário formidável para as tropas da OTAN e seus aliados. Mesmo com a superioridade tecnológica das forças ocidentais, o Astros 2 conseguiu retardar o avanço aliado, demonstrando o impacto que tecnologias desenvolvidas em países como o Brasil podem ter em conflitos globais.
Conheça o novo ASTROS que surpreendeu os EUA
Hoje, o sistema Astros é utilizado por várias forças armadas ao redor do mundo, incluindo países como a Arábia Saudita, Malásia, Indonésia e Angola. O Brasil, com o desenvolvimento do Astros 2020 e do míssil AV-TM 300, continua a fortalecer sua presença no mercado internacional de defesa.
ASTROS 2, desenvolvido pela Avibras, mostrou o potencial do Brasil em influenciar o curso de grandes conflitos globais
A Guerra do Golfo serviu como um palco para que o sistema Astros 2 mostrasse sua eficácia. A participação do Brasil no fornecimento de armas para o Iraque demonstrou a capacidade do país de competir em um mercado dominado por grandes potências, como os EUA e a OTAN. Com o Astros 2020, o Brasil e a Avibras continuam a expandir sua influência no setor de defesa.
Além disso, o Brasil, através do sistema Astros, mostra a importância de desenvolver tecnologias de defesa nacional, algo essencial para a soberania de qualquer nação. O impacto desse sistema na Guerra do Golfo e seu contínuo desenvolvimento reforçam a posição do Brasil como um importante ator no cenário global de defesa.