Em meio às comemorações do 7 de setembro, quando os brasileiros relembram o momento histórico da independência do Brasil, o Pastor Silas Malafaia, um dos maiores aliados de Bolsonaro, anunciou uma manifestação no estado de São Paulo em prol do impeachment de Alexandre de Moraes, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Durante uma entrevista ao programa Ponto de Vista, Malafaia deixou claro que o ex-presidente não fará declarações sobre Moraes, devido à sua implicação no inquérito.
No momento da fala, o pastor Silas ressaltou que a iniciativa do protesto não se limita às questões partidárias e destacou que se baseia nos “crimes manifestos” atribuídos a Moraes. O discurso de Bolsonaro, portanto, será em defesa da manutenção da liberdade, assim como dos direitos previstos na Constituição. Vale lembrar que o encontro em São Paulo também contará com figuras políticas importantes para a direita, como o senador Magno Malta, o deputado federal Nikolas Ferreira e as deputadas Bia Kicis e Júlia Zanatta, todos do PL.
Poder do povo
Sobre a supremacia do povo, Silas frisou: “O que Elon Musk trouxe agora são as provas do que está sendo denunciado. O mote vai ser, sim, o pedido de impeachment de Alexandre de Moraes. O povo é o supremo poder de uma nação. Quando o povo se levanta, não tem Suprema Corte, não tem Poder Legislativo ou Executivo, porque a nossa Constituição diz que todo poder emana do povo.”
Fonte: Portal 360
Malafaia sobre Moraes
Na entrevista, Malafaia disse não temer possíveis retaliações e deixou claro que considera Moraes um ditador. Além disso, defendeu Elon Musk e destacou o poder supremo do povo. Sobre a hospedagem de Bolsonaro, o ex-presidente ficará na residência oficial de Tarcísio de Freitas entre os dias 6 e 7 de setembro. Vale lembrar que não é a primeira vez que ocorre tal convite. Bolsonaro havia sido convidado para estadia e participação no ato do dia 25 de fevereiro.
Ato do dia 25 de fevereiro com Bolsonaro
Durante o evento, Bolsonaro saiu em defesa da anistia das pessoas que foram presas no ato de 8 de janeiro. O encontro aconteceu na Avenida Paulista e contou com a participação de apoiadores, ex-ministros, militares e assessores, reunindo 185 mil pessoas. No discurso, Bolsonaro falou sobre conciliação e pacificação:
“O que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado. É buscar maneiras de vivermos em paz. É não continuarmos sobressaltados. É por parte do Parlamento brasileiro (…) uma anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília. Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. A conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridades no Brasil. Agora pedimos a todos os 513 deputados e 81 senadores um projeto de anistia para que seja feita justiça em nosso Brasil.”
Já Michelle, ex-primeira-dama, em tom religioso, opinou sobre a situação e citou:
“Desde 2017, nós estamos sofrendo, nós estamos sofrendo por exaltarmos o nome de Deus, porque o meu marido foi escolhido e porque ele declarou que era Deus acima de tudo.”
Fonte: Portal CNN
Outras figuras políticas também discursaram na ocasião, como Tarcísio, governador de São Paulo, o presidente do PL e parlamentares apoiadores.