Militares das Forças Armadas consideram que notícias veiculadas por grandes jornais tem sido fundamentais para o arrocho salarial porque passa a categoria. Recentemente um artigo publicado no jornal carioca EXTRA foi tema de discussões em portais de servidores públicos do governo federal.
O texto, de autoria da jornalista G.Doca, publicado em 5 de setembro de 2024, diz que os militares teriam recebido 150% de reajuste em vantagens durante o último governo. A colocação foi chamada de “falsa e leviana” pelo Instituto de Análise de Legislações Militares (IBALM). A instituição, segundo seu presidente, o Advogado Cláudio Lino, é um instituto composto por juristas ligados à causas militares que tem se debruçado sobre o direito militar e atuado como Amicus Curiae em ações envolvendo as Forças Armadas que tramitam no Supremo Tribunal Federal.
“Não houve reajuste” – O instituto enviou pedidos de retratação para sites como O Globo, Extra e Associações de Servidores Federais
“Solicitamos que as informações sejam verificadas, com fontes confiáveis, antes de serem compartilhadas, a fim de evitar a propagação de notícias falsas e o discurso de ódio…a Lei 13.954, de 16 de dezembro de 2019, sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, teve o fito de reestruturar a carreira militar e dispor sobre o Sistema de Proteção Social dos Militares, em face da defasagem da carreira desses profissionais em relação às demais do Serviço Público Federal. Entre outros pontos, houve, por exemplo, majoração do adicional de habilitação, implementado em quatro parcelas, a última delas paga em 2023. LOGO, NÃO HOUVE REAJUSTE SALARIAL! Além disso, destaca-se que a reestruturação de carreira não atingiu todas as categorias de forma equitativa, tendo em vista que algumas foram excluídas, entre elas, certos militares reformados, dependentes e pensionistas…”.
Texto publicado no Jornal Extra
O jornal diz que a última vez em que os militares das Forças Armadas receberal um reajuste salarial foi em 2023, o que é considerado inverídico pelos militares, que alegam que o último reajuste foi concedido em 2016, durante o Governo Dilma. Explicam que a reestruturação feita durante o governo Bolsonaro não alcançou todas as categorias.