O equipamento MAGE Defensor Mk3 é de projeto totalmente nacional e simboliza um marco importante para a defesa brasileira, especialmente no campo da guerra eletrônica. Desenvolvido por pesquisadores civis e militares do Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM), a propriedade intelectual do MAGE Defensor Mk3 pertence integralmente à Marinha do Brasil. A transferência de tecnologia para a Base Industrial de Defesa (BID) foi realizada por meio de um contrato firmado entre o IPqM e a Omnisys, empresa responsável pela fabricação e teste do equipamento.
Os testes de aceitação foram realizados no Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM). O MAGE Defensor Mk3 é o único sensor fabricado no Brasil e ressalta a importância de um equipamento totalmente nacional para a capacidade autônoma de defesa do nosso país. O processo de teste foi rigoroso, composto por mais de 100 avaliações, que o equipamento superou com êxito, certificando sua prontidão para ser instalado com sucesso no primeiro projeto em vista.
MAGE Defensor Mk3 representa a terceira geração desse equipamento estratégico na guerra eletrônica
O MAGE Defensor é um sistema que evolui desde a década de 1990, com melhorias contínuas em seu desempenho e capacidades. O modelo atual, o Mk3, representa a terceira geração desse equipamento crucial para a Guerra Eletrônica. Esse tipo de tecnologia é vital para a proteção de navios de guerra, especialmente em cenários complexos de combate, onde a interceptação e análise de sinais eletrônicos desempenham um papel decisivo.
Esses avanços garantem à Marinha do Brasil maior independência tecnológica e fortalecem a defesa naval com equipamentos de última geração, projetados para enfrentar ameaças modernas. A parceria entre o IPqM e a Omnisys, empresa com reconhecida expertise na área de defesa, foi essencial para o sucesso do projeto.
Colaboração e futuro da tecnologia de defesa da Marinha do Brasil
Os Testes de Aceitação em Fábrica foram conduzidos em um ambiente de estreita colaboração. Além da Omnisys, a EMBRAER e as instituições DSAM (Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha) e EMGEPRON (Empresa Gerencial de Projetos Navais) também participaram ativamente do processo, sob a coordenação do IPqM. A participação dessas empresas e órgãos evidencia o esforço conjunto da Base Industrial de Defesa brasileira para garantir que o país tenha autonomia em tecnologias de ponta.
Maturidade do Brasil no desenvolvimento de tecnologias serão peças-chave na defesa marítima nacional
O sucesso do MAGE Defensor Mk3 reflete a maturidade do Brasil no desenvolvimento de tecnologias sensíveis e de grande importância estratégica. Além de representar um avanço significativo na Guerra Eletrônica, o equipamento contribuirá diretamente para a proteção das futuras embarcações que serão peças-chave na defesa marítima nacional.
Este investimento fortalece a Marinha do Brasil e posiciona o país como um relevante desenvolvedor de tecnologia militar de ponta, capaz de competir em nível internacional, ao mesmo tempo em que garante a soberania tecnológica no setor de defesa.