Caças israelenses sobrevoaram Beirute e lançaram ataques no sul do Líbano na quinta-feira, intensificando o conflito com o Hezbollah. O líder do grupo, Hassan Nasrallah, acusou Israel de ultrapassar “todas as linhas vermelhas” após explosões mortais em dispositivos de telecomunicações, que mataram 37 pessoas e deixaram milhares de feridos.
Nasrallah descreveu as explosões como um “massacre sem precedentes” e afirmou que Israel tinha como objetivo matar milhares de pessoas simultaneamente. O ataque envolveu a detonação de pagers e walkie-talkies, afetando diretamente a infraestrutura do Hezbollah.
A Força de Defesa de Israel (IDF) confirmou, através de uma publicação na rede social X, que está “atualmente atacando alvos do Hezbollah no Líbano para degradar suas capacidades terroristas”. O Hezbollah, grupo militante apoiado pelo Irã, responsabilizou imediatamente Israel pelos ataques, que sobrecarregaram hospitais no Líbano.
O número de mortos continua a subir, enquanto as autoridades israelenses permanecem em silêncio sobre as alegações do Hezbollah. As empresas envolvidas na fabricação dos dispositivos explosivos, baseadas em Taiwan e Hungria, negaram qualquer participação na produção dos mesmos.
O conflito entre Israel e o Hezbollah se intensificou após o violento ataque do Hamas em outubro, levando a um constante intercâmbio de foguetes entre os dois lados. A escalada de violência levou o Conselho de Segurança da ONU a agendar uma reunião urgente para discutir a situação na sexta-feira.
Com informações de: Politico