Cientistas chineses criaram um campo magnético absurdo de 42,02 teslas, o que equivale a mais de 800 mil vezes o campo magnético da Terra. Para ter uma ideia, o recorde anterior, de 2017, era dos Estados Unidos, mas agora a China tomou a dianteira.
De acordo com o site Xinhua, o experimento aconteceu no Laboratório de Alto Campo Magnético, da Academia Chinesa de Ciências, e promete ser um marco para novas descobertas tecnológicas. Campos magnéticos altos são poderosos para fazer pesquisas científicas, já que permitem mexer nas propriedades da matéria e encontrar novos fenômenos e leis da física.
Além disso, esses campos magnéticos gigantes podem ajudar no desenvolvimento de novas tecnologias, como melhorar a produção de materiais e reações químicas, e até dar uma força na área médica com a ressonância magnética nuclear.
Por que isso é importante?
Porque quanto maior o campo magnético, maior a chance de dar origem a descobertas que podem até render Prêmios Nobel. A China agora tem um dos cinco maiores laboratórios de campos magnéticos do mundo, junto com EUA, França, Holanda e Japão.
E esse novo ímã foi feito de forma super controlada e rápida, o que ajuda bastante nas pesquisas científicas. Para se ter uma noção, em 2022, os mesmos cientistas já tinham feito um campo magnético ainda maior, de 45,22 teslas, usando outro tipo de ímã, chamado híbrido.
A tecnologia chinesa já ajudou cientistas de universidades renomadas, como Tsinghua, Pequim e Harvard, a fazerem descobertas sobre a memória humana, tratamento para câncer, diabetes e outras doenças. Agora, eles querem criar novos ímãs para estudar supercondutores, doenças graves e desenvolver materiais eletrônicos top de linha.