A recente morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, em um ataque aéreo israelense na última sexta-feira (27) em Beirute, marca um ponto de inflexão na escalada de conflitos no Oriente Médio. Este bombardeio, que também resultou na eliminação de outros líderes do grupo, eleva a tensão regional e gera preocupações globais sobre a possibilidade de uma guerra ampliada.
O Hezbollah confirmou a morte de Nasrallah, chamando-o de mártir e reafirmando seu compromisso com a Palestina e o Líbano. O ataque foi realizado com armas capazes de penetrar o bunker subterrâneo onde Nasrallah e outros comandantes se encontravam, resultando em destruição significativa na capital libanesa. As autoridades locais relataram a morte de seis civis e 91 feridos, o que intensificou os temores sobre uma possível escalada do conflito.
Hezbollah responde com ataques e Israel reforça suas forças com o exército no sul do Líbano
Em resposta ao bombardeio, o Hezbollah lançou dezenas de projéteis em direção ao norte de Israel. Em contrapartida, o Exército israelense anunciou a continuidade de suas operações contra o grupo e a mobilização de três batalhões adicionais de reservistas. As Forças de Defesa de Israel permanecem em estado de alerta elevado, considerando a possibilidade de uma invasão terrestre ao sul do Líbano, uma manobra que implica riscos estratégicos significativos.
Impacto da morte de Nasrallah no Hezbollah e a resposta incerta do Irã
A morte de Nasrallah, que liderava o Hezbollah desde 1992, representou um golpe severo para a organização, que também viu uma significativa diminuição de seu arsenal de foguetes e mísseis, estimado em mais de 150 mil unidades.A resposta do Irã, aliado tradicional do Hezbollah, ainda não está clara. Contudo, a comunidade internacional observa atentamente os desenvolvimentos, temendo que o conflito se expanda para uma guerra regional de maiores proporções no Oriente Médio.
EUA reagem à instabilidade em Beirute e alertam cidadãos para deixarem o Líbano
Enquanto isso, o Departamento de Estado dos Estados Unidos emitiu ordens para a retirada de familiares de funcionários de sua embaixada em Beirute, citando a crescente instabilidade na cidade. O governo americano também recomendou que cidadãos dos Estados unidos deixem o Líbano enquanto houver voos comerciais disponíveis, sinalizando a gravidade da situação e a possibilidade de um conflito prolongado na região.