Desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de mais de 1.200 pessoas e no sequestro de 250 civis, os Estados Unidos têm se posicionado como o maior aliado de Israel, destinando um significativo apoio militar. Essa assistência incluiu mais de 4,4 bilhões de dólares em retirada de estoques militares, como munições pesadas e combustível de aviação.
Um dos destaques desse apoio tem sido a reposição de sistemas críticos para a defesa israelense, como o Iron Dome, responsável por interceptar mísseis lançados por grupos como Hamas e Hezbollah. A complexidade das operações conduzidas por Israel tem levado a um uso intensivo de munições sofisticadas, incluindo bombas guiadas de precisão e armas antissubterrâneas conhecidas como Bunker Busters.
Além do apoio direto a Israel, o Pentágono também gastou aproximadamente 4,86 bilhões de dólares em suas próprias operações militares na região, focando principalmente em conter ataques de grupos aliados ao Irã, como os Houthis, no Iêmen. Essa participação dos EUA na contenção de ameaças demonstra o envolvimento mais amplo do país no Oriente Médio, refletindo a sua estratégia de defesa.
Enquanto a administração Biden defende que o apoio a Israel é uma questão de segurança estratégica, muitos críticos questionam a eficiência desses gastos, principalmente quando comparados ao alto custo humano do conflito. A assimetria de custos entre armas sofisticadas americanas e ataques com drones baratos utilizados pelos inimigos de Israel também levanta preocupações sobre a sustentabilidade dessa estratégia a longo prazo.
Esse nível de envolvimento militar dos Estados Unidos no Oriente Médio tem gerado debates internos, especialmente em meio à campanha presidencial de 2024. Embora os republicanos tradicionalmente apoiem Israel, uma divisão crescente no Partido Democrata surge, com progressistas criticando o impacto devastador da guerra sobre os civis.
Com a continuidade do apoio militar massivo e a crescente pressão política nos EUA, a questão que permanece é: até quando essa aliança estratégica será mantida financeiramente e politicamente sustentável, diante dos altos custos e da oposição crescente?
Com informações de: Hoje no mundo militar