Durante os próximos dias, os participantes testaram suas capacidades de defesa e resposta, compartilhando conhecimentos e sobretudo aprimorando técnicas de proteção de dados e sistemas.
O General de Exército Furlan, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia, explicou os objetivos do exercício: “O Exercício Guardião Cibernético é um jogo de guerra, e seu principal objetivo foi defender o Brasil. Tivemos a integração entre todas as agências responsáveis pela defesa cibernética e pelos setores críticos de infraestrutura, sendo o Exército Brasileiro o responsável pela capacidade cibernética do poder nacional.” Os participantes e convidados puderam compreender a importância do exercício para as Forças Armadas e para a sociedade em geral.
O General de Divisão Alan, Comandante de Defesa Cibernética, detalhou a dinâmica do exercício. De acordo com o General, “basicamente, tivemos a simulação construtiva, onde representantes de diversas empresas dos setores participaram de um jogo de guerra, lidando com problemas cibernéticos simulados que ocorreram ao redor do mundo. Também houve uma simulação virtual, com três ambientes: um de defesa, a participação da comunidade de cibersegurança do Brasil e dinâmicas com especialistas das infraestruturas críticas.”
Exército Brasileiro e FGV
Entre as diversas atividades do primeiro dia do Exercício Guardião Cibernético 6.0, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em parceria com o Exército, lançou o Manual de Orientação sobre Exercícios de Cibersegurança. O objetivo é sobretudo aumentar o engajamento da sociedade em atividades de cibersegurança.
“A ideia foi criar um manual com linguagem simples, permitindo que todos os segmentos compreendessem o que é um exercício de segurança cibernética e conhecessem as ferramentas que poderiam ser utilizadas, especialmente por empresas menores,” enfatizou Sérgio Costa, Gerente Executivo da FGV.