O míssil antiaéreo FIM-92 Stinger, utilizado amplamente desde a década de 1980, está perto de ser substituído por uma nova tecnologia. Com o surgimento de novos veículos aéreos não tripulados (UAVs) e ameaças aéreas, o Exército dos Estados Unidos deu início ao desenvolvimento de um sucessor mais avançado. A Lockheed Martin, gigante da indústria de defesa, foi uma das empresas selecionadas para criar o Next-Generation Short-Range Interceptor (NGSRI).
O novo míssil foi apresentado oficialmente na Feira Internacional AUSA 2024, onde especialistas da Lockheed Martin destacaram o histórico da empresa no desenvolvimento de sistemas de defesa aérea. A empresa já assinou um contrato de 312 milhões de dólares com o Exército dos EUA para desenvolver um protótipo, que inclui um sistema de lançamento portátil.
O cronograma do programa prevê a apresentação de um demonstrador de tecnologia no ano fiscal de 2024, seguido de testes operacionais em 2026. A produção em larga escala, caso aprovada, deverá começar em 2027. As provas de voo para o novo míssil estão programadas para 2025, com o início da montagem dos sistemas de comando de lançamento.
O NGSRI é parte da resposta à evolução das ameaças aéreas modernas, principalmente os UAVs, que têm sido amplamente utilizados em conflitos recentes. Além da Lockheed Martin, outras empresas como a Raytheon Missiles & Defense (divisão da RTX) também estão desenvolvendo protótipos para o programa.
Esse movimento do Exército dos EUA representa um esforço contínuo para manter a vantagem tecnológica em meio à crescente complexidade do campo de batalha moderno, onde a defesa aérea se torna cada vez mais crucial para a segurança global.
Com informações de: Zona Militar