A Rússia chocou o mundo ao apresentar o RS-28 Sarmat, conhecido como “Satan II”, um míssil balístico intercontinental que coloca as forças armadas de Moscou em posição de destaque. Com o poder de cruzar continentes e atingir qualquer ponto do planeta, o míssil coloca o planeta em alerta.
O alcance e a capacidade destrutiva são impressionantes, ampliando as tensões entre Moscou e Washington.
Novo míssil russo pode atingir qualquer parte do planeta
Washington em alerta! Rússia anuncia míssil RS-28 “Satan II” e aumenta tensões com as forças armadas dos EUA
O RS-28 é projetado para cobrir distâncias de até 18.000 km, carregando até 15 ogivas nucleares ou 10 toneladas de explosivos, representando uma capacidade de ataque incomparável. A tecnologia do míssil permite manobras verticais e horizontais, tornando-o quase impossível de interceptar, uma vantagem estratégica que fortalece as forças armadas russas em meio a uma corrida armamentista global.
Esse novo armamento traz mais complexidade para o cenário de segurança internacional, destacando a determinação da Rússia em manter um arsenal moderno e temido para suas forças armadas.
A mensagem é clara: a Rússia não permitirá que os EUA e aliados avancem sem uma resposta à altura
Além disso, com 35 metros de comprimento e mais de 200 toneladas, o RS-28 é considerado o maior míssil do arsenal das forcas armadas russa. A Rússia vê o Sarmat como resposta ao avanço da OTAN, que se aproxima das fronteiras russas.
O presidente russo, Vladimir Putin, ressaltou em abril de 2022 que o Sarmat é um elemento-chave para garantir a segurança nacional e dissuadir ameaças externas. A mensagem de Moscou para o Ocidente é clara: a Rússia não permitirá que os Estados Unidos e aliados avancem sem uma resposta à altura.
Imagens de satélite acima, sugerem que um teste recente do RS-28 no local de lançamentos de Plesetsk, norte da Rússia, teve falhas. Isso se torna preocupante, pois indica desafios para a conclusão do projeto. Esse teste mal-sucedido deixou uma cratera visível, elevando as dúvidas sobre a capacidade do míssil. Desde seu anúncio em 2014, o desenvolvimento enfrentou atrasos devido a problemas técnicos, ainda assim, as forças armadas de Moscou insiste que o míssil logo estará em operação.
Poderoso míssil “Satan II” representa um obstáculo às forças armadas de Washington e da OTAN.
Autoridades russas disseram que o “Satan II” substituirá o antigo RS-20V Voevoda, projetado durante a Guerra Fria, e que o novo míssil elevará o poderio militar russo a outro patamar. Mesmo após falhas de teste, Vladimir Putin mantém o compromisso com a produção em massa do RS-28, acreditando que ele trará mais segurança à Rússia. O míssil promete tornar-se um marco na corrida nuclear e representar um obstáculo às forças armadas de Washington e da OTAN.
Na prática, o Sarmat já provoca um jogo de poder entre Moscou e Washington. Embora a Rússia tenha ratificado o Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares, os Estados Unidos apenas assinaram o tratado, que ainda não entrou em vigor. Em novembro de 2023, Putin tomou a decisão de espelhar a posição dos EUA, retirando a ratificação russa. Esse passo, segundo especialistas, pode significar que os testes nucleares estão longe de terminar, mantendo o clima de tensão global.
RS-28: peça estratégica para Moscou desencorajar a escalada nuclear promovida pelos EUA
A construção de novas instalações de lançamento segue em ritmo acelerado, como observado em imagens da 62ª Divisão de Mísseis, na Sibéria. Analistas acreditam que o RS-28 será uma peça estratégica para Moscou ao desencorajar a escalada nuclear promovida pelos Estados Unidos. O Sarmat representa a resposta da Rússia às forças armadas rivais, destacando a contínua disputa pelo domínio militar entre Moscou e Washington.
Com isso, o Satan II ameaça alterar o equilíbrio de poder e representa um novo capítulo na história dos armamentos nucleares, desafiando as principais potências mundiais. O presidente russo sinaliza que, ao fortalecer o arsenal nuclear, Moscou está preparada para responder a qualquer ameaça, reafirmando o papel da Rússia no cenário global.