Em um passo significativo para a segurança dos Estados Unidos e de seus aliados, a agência de defesa antimíssil dos EUA autorizou a produção em grande escala do míssil antimíssil SM-3 Block IIA. Desenvolvido em parceria com a Força de Autodefesa Marítima do Japão (JMSDF), o sistema é uma resposta robusta para interceptar ameaças balísticas, com capacidades que serão expandidas em múltiplas regiões até 2031.
A Raytheon, empresa responsável pela fabricação do SM-3 Block IIA, confirmou a aprovação para iniciar a produção completa, dando sequência ao contrato de US$ 1,9 bilhão assinado em julho. O míssil, testado com sucesso em exercícios conjuntos dos EUA e do Japão, representa o que Barbara Borgonovi, presidente de Poder Naval da Raytheon, descreveu como um marco de maturidade tecnológica, refletindo o sucesso da cooperação internacional.
Projetado em colaboração com a indústria de defesa japonesa, o SM-3 Block IIA conta com novos propulsores e uma ogiva cinética aprimorada. Esses avanços permitem ao sistema atingir velocidades maiores e aumentar o alcance de interceptação, representando uma evolução significativa em relação aos modelos anteriores. O míssil é destinado a proteger áreas críticas contra ataques balísticos e será integrado a destróieres e sistemas de defesa em solo.
Com produção planejada nas instalações de Arizona e Alabama, as primeiras entregas sob o novo contrato estão previstas para 2031. O míssil SM-3 Block IIA passou por testes rigorosos desde 2017, incluindo um exercício da OTAN em 2019 com tropas dos EUA, ampliando sua validação internacional.
Além dos EUA e Japão, o SM-3 Block IIA está sendo incorporado ao sistema de defesa da Polônia, no âmbito da Fase 3 de defesa regional europeia. A Polônia, aliada estratégica na Europa, utilizará o míssil para fortalecer sua defesa contra possíveis ameaças balísticas, reforçando a rede de segurança conjunta da OTAN.
Com informações de: Zona Militar