Elon Musk reafirmou seus planos de levar a Starship da SpaceX até Marte em 2026. Durante a Future Investments Initiative em Riyadh, Arábia Saudita, o empresário abordou o ambicioso cronograma espacial da SpaceX, revelando que a primeira missão não tripulada à superfície marciana está programada para coincidir com a abertura da próxima janela orbital em cerca de dois anos. Caso o teste seja bem-sucedido, o primeiro grupo de astronautas será enviado ao planeta vermelho em 2028, segundo Musk.
A janela orbital para Marte ocorre a cada 26 meses, e é nesse intervalo que a SpaceX pretende realizar o lançamento de sua nave. Musk afirmou que estão no início de uma dessas janelas e que a equipe trabalha para garantir que a missão ocorra conforme o planejado, com um possível lançamento em 2026. No entanto, ele destacou que ainda há desafios técnicos e logísticos a serem superados.
Musk comentou sobre as barreiras regulatórias que, segundo ele, atrasam o avanço da exploração espacial. O empresário alegou que o tempo gasto para conseguir as autorizações necessárias é superior ao tempo de construção dos próprios foguetes, uma situação que, segundo ele, está limitando a inovação e o progresso tecnológico nos Estados Unidos e em outros países.
Ele também expressou otimismo em relação ao sucesso das missões espaciais sob uma possível futura administração de Donald Trump nos Estados Unidos, justificando que a administração republicana poderia reduzir a burocracia envolvida no setor. Musk declarou seu apoio à candidatura de Trump, associando a vitória do candidato com uma maior liberdade para a realização de grandes projetos espaciais.
Além da missão para Marte, a SpaceX também deve lançar a missão Artemis III em 2026, com o objetivo de retornar humanos à Lua. Este será um marco importante para a SpaceX, que pretende consolidar sua liderança na exploração espacial.
Durante a conferência, Musk comentou ainda sobre outros temas, como a evolução da inteligência artificial e a queda das taxas de natalidade, destacando que a IA pode se tornar uma ameaça existencial para a humanidade em até 20% dos cenários futuros.
Com informações de: dday.it