O Ministério da Defesa pode ser o sexto na lista de pastas que sofrerão cortes no orçamento do governo, segundo o G1. A decisão, que partiu de um pedido do presidente Lula, busca reforçar as metas fiscais de 2024. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não especificou a inclusão da Defesa, mas interlocutores confirmam que essa pasta passará a integrar as negociações.
A medida visa atingir, inclusive, o regime de previdência dos militares. Com isso, o pacote do governo abrange agora os cinco ministérios com maiores despesas: Saúde, Educação, Trabalho e Emprego, Desenvolvimento Social e Previdência Social, além da Defesa. O corte pode impactar diretamente o pagamento de militares das Forças Armadas, tanto ativos quanto inativos, o que pode gerar tensões no diálogo entre o governo e as Forças.
“É aquela diretriz que nós anunciamos desde o começo desse processo, de fortalecer o arcabouço fiscal. Trazer para dentro do arcabouço aquilo que eventualmente não estiver se comportando como esperamos, para consolidar essa transição de um regime de déficit elevado e baixo crescimento para um regime equilíbrio fiscal com crescimento sustentável”, disse Haddad.
Nesta terça-feira (12), Haddad e Lula discutem os detalhes finais do pacote, com expectativa de reunião com líderes do Congresso antes do anúncio oficial.