Atualmente, os drones se tornaram uma grande preocupação nas ameaças aéreas. Com isso, o Brasil não pretende ficar para trás e está investindo em tecnologia de defesa no desenvolvimento de seus próprios drones nacionais. Para acompanhar essa evolução, a necessidade de um sistema anti-drone se torna imprescindível.
Além dos drones que estão nas mãos do inimigo, essa tecnologia precisa de uma resposta eficaz para garantir a segurança do espaço aéreo brasileiro contra ameaças aéreas.
Brasil lança projeto inovador de defesa aérea anti-drone
Nesse contexto, em 2024, foi publicada no Diário da União uma importante notícia sobre um contrato assinado entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação com a empresa Alis Aeroespacial e Defesa.
Esse contrato visa a execução de um projeto para criar um sistema de defesa aérea anti-drone, que visa proteger o Brasil contra ameaças, aeronaves não tripuladas.
O contrato terá uma vigência de 36 meses a partir da sua publicação, trazendo novas esperanças para a defesa aérea do país.
Os drones apresentam um desafio significativo, uma vez que são pequenos e voam em baixas altitudes, sendo frequentemente invisíveis aos radares. Por isso, eles podem ser usados para missões de reconhecimento ou até mesmo para ataques de mísseis e bombas, além de táticas kamikaze.
Embora os detalhes sobre a tecnologia que o Brasil implementará em seu sistema de defesa anti-drone ainda não estejam claros, sabemos que será algo inovador e altamente eficaz contra ameaças.
Tecnologia e parcerias para garantir a segurança aérea contra ameaças
A Alis Aeroespacial, que está à frente desse projeto, é uma subsidiária da israelense Albit Systems. As empresas de defesa israelenses produzem drones avançados para vigilância, ataque e interceptação de drones inimigos, sendo mundialmente reconhecidas por essa especialização.
Recentemente, a eficácia dessas tecnologias destacou quando o sistema defensivo israelense abateu quase 100% dos drones em um ataque massivo do Irã.
Um sistema anti-drone eficaz deve contar com um radar de alta performance capaz de detectar ameaças como pequenos alvos no céu.
Além disso, esse sistema poderá utilizar veículos terrestres armados com mísseis. Uma opção é integrar o sistema a um caça leve, como o Super Tucano, equipado com metralhadoras e mísseis para combater ameaças aéreas.
Com o avanço desse projeto, as Forças Armadas Brasileiras estarão melhor preparadas para enfrentar os desafios impostos por drones inimigos, garantindo a segurança do espaço aéreo nacional.
A combinação de tecnologias inovadoras e parcerias estratégicas promete transformar a maneira como o Brasil defende seu território.