O caça furtivo J-20, orgulho da Força Aérea do Exército de Libertação Popular (PLAAF), foi flagrado pela primeira vez disparando um míssil ar-ar de curto alcance PL-10, em uma imagem que viralizou nas redes sociais chinesas. A foto, compartilhada originalmente no perfil oficial da PLAAF no Weibo, mostra o míssil sendo lançado da baia interna lateral direita da aeronave.
Esse registro inédito segue a publicação de um vídeo curto, em novembro de 2023, que capturava um lançamento similar, embora com qualidade inferior. As imagens destacam a integração avançada entre design e funcionalidade no J-20, reforçando sua posição como uma das plataformas mais sofisticadas da aviação militar mundial.
O míssil PL-10, claramente visível na imagem, é projetado para combates aéreos de curta distância, com guia infravermelho e possibilidade de ser controlado pelo sistema de mira acoplado ao capacete do piloto. Essa configuração tecnológica permite maior flexibilidade em combates aéreos próximos, otimizando a precisão e a velocidade de reação.
Míssil PL-10: alta precisão e integração tecnológica avançada
As baias internas do J-20, que abrigam o PL-10, chamam a atenção pela mecânica diferenciada. Durante o lançamento, o trilho semicircular que carrega o míssil desliza para fora enquanto a porta da baia se fecha rapidamente, reduzindo a exposição do caça a detecções de radar. Esse design contrasta com os mecanismos de lançamento vistos nos F-22 e F-35 norte-americanos, que possuem arranjos mais convencionais.
Embora o uso do J-20 em combate real ainda seja cercado de sigilo, a foto reacendeu debates sobre o desempenho da aeronave em situações de combate. Especialistas acreditam que, além de sua furtividade, o caça é ideal para interceptar alvos estratégicos, como aviões-tanque e AWACS, graças a sua combinação de stealth e tecnologia de guerra eletrônica.
Outro marco importante envolvendo o J-20 foi a revelação de sua versão de dois assentos, o J-20S, durante o Zhuhai Air Show de 2023. Essa variante é projetada para operar em conjunto com drones de combate e realizar funções avançadas de guerra eletrônica, consolidando a versatilidade do programa J-20 na aviação militar chinesa.
Ainda em processo de desenvolvimento, os motores WS-15, fabricados na China, prometem aprimorar o desempenho do J-20, possibilitando manobras de alta performance em combates intensos. Isso posiciona o caça em um patamar estratégico comparável aos modelos ocidentais, com a vantagem de estar sendo produzido em maior escala.
Com avanços constantes e um programa robusto, a China consolida o J-20 como uma peça central de sua estratégia militar aérea. O impacto desse caça, tanto em termos tecnológicos quanto operacionais, continua sendo observado de perto por analistas ao redor do mundo.
Com informações de: theaviationist