Dois militares brasileiros fizeram bonito no Curso de Mergulho Especializado para Militares de Engenharia no Uruguai.
Parece até um enredo de filme, mas foi trabalho duro mesmo. O Segundo-Sargento Alex Sandro de Oliveira Macedo e o Primeiro-Tenente Nilo Pessoa Parente Dias, ambos do 2º Batalhão Ferroviário, enfrentaram semanas exaustivas durante o curso de mergulho para militares. Contudo, tanto esforço valeu a pena: ambos garantiram o segundo e terceiro lugares, respectivamente. O curso, conhecido por ser sobretudo cruel, começou com 30 militares, mas terminou com apenas seis. Esse resultado sem dúvida já diz muito.
Separando os fortes dos determinados
Para quem acha que isso é só pular na água e nadar, está redondamente bem enganado. O curso, com duração de cinco semanas, exige mais do que resistência física. Demanda sobretudo nervos de aço e mente afiada. Entre as atividades, os participantes lidaram com mergulho autônomo, máscaras full face, ferramentas hidráulicas subaquáticas e até reflutuação de materiais submersos. Parece difícil, sim, porque é. Muito.
O que esses dois brasileiros fizeram não foi só trazer mais um título para casa. Os militares voltam para o Brasil com um arsenal de conhecimento que será aplicado em operações complexas. Desde planejamento subaquático até resgate de estruturas submersas, tudo isso agora está ao alcance do Exército Brasileiro graças a essa capacitação no exterior. E não é pouca coisa: essa formação pode ser decisiva em operações que envolvam engenharia militar e até missões de resgate.
Brasil e Uruguai: parceira que faz a diferença
Além de ser um marco pessoal para os militares, essa troca de experiências entre Brasil e Uruguai reforça laços antigos entre as duas nações. Não é só sobre aprender; é sobre manter a integração regional e principalmente fortalecer as forças armadas no continente. Enquanto uns falam de rivalidade, outros mostram na prática que parcerias valem ouro – ou, no caso, oxigênio e muita habilidade debaixo d’água.
A verdade é que essas histórias inspiram porque mostram que o caminho não é fácil, mas pode valer a pena. O Segundo-Sargento Alex Sandro e o Primeiro-Tenente Nilo agora são exemplos de dedicação e resistência. Para quem vê de fora, é apenas mais um curso. Para eles, e para o Brasil, é mais um passo na preparação para enfrentar qualquer desafio – dentro ou fora d’água.