A manhã desta quinta-feira (5) foi marcada por um daqueles incidentes que fazem qualquer um que lide com aviação suar frio.
Um avião monomotor, que saíra de Envira e rumava para Eirunepé, no Amazonas, teve um encontro nada amistoso com um urubu. O resultado? Uma colisão brutal que deixou o para-brisa da aeronave em pedaços e a ave, bem… pendurada de forma macabra na cabine.
O impacto e a perícia do piloto
O estrondo foi tão forte que o piloto levou um verdadeiro susto. Mas, no meio do caos, a habilidade do comandante se destacou. O impacto fez com que o para-brisa se despedaçasse, mas, com o sangue frio de quem já enfrentou situações similares, o piloto conseguiu manter a calma e pousar a aeronave em segurança. Os cinco passageiros a bordo respiraram aliviados, saindo ilesos do voo que parecia mais uma cena de filme de ação do que uma simples viagem regional.
O urubu, no entanto, ainda continuou pendurado na cabine por algum tempo.
Dentro da cabine, os passageiros não perderam tempo e registraram o que se tornou rapidamente o novo viral das redes sociais. As imagens mostram um urubu, morto mas ainda preso à estrutura de vidro da cabine. Os vídeos e fotos espalharam-se rapidamente, conquistando curtidas, comentários e compartilhamentos. O incidente revelou ao público mais uma faceta das complexidades da aviação em regiões de fauna abundante como o Amazonas.
Lições aprendidas com o “urubu na cabine”
Esse incidente, por mais que tenha sido uma sorte que ninguém tenha se ferido, serve de alerta para a aviação civil. O caso demonstra a necessidade de vigilância constante e da implementação de medidas de mitigação de riscos, como sensores e sistemas que possam prever ou detectar a presença de aves em rota de colisão. E, sejamos realistas, em um território como o Amazonas, onde a diversidade de vida é impressionante, esses desafios serão sempre uma constante.
O urubu não sobreviveu, mas, por um milagre da engenharia e pela habilidade do piloto, os passageiros puderam continuar com suas vidas. A pergunta que fica é: até quando vamos esperar que o próximo incidente seja um pouco menos dramático?