Desde sua fundação em 1948, Israel enfrenta diversos conflitos contra exércitos árabes. Apesar das forças oponentes frequentemente superarem a IDF (Forças de Defesa de Israel) em número, as vitórias israelenses se tornaram um padrão ao longo das décadas. Para entender por que os exércitos árabes falham contra Israel, três fatores centrais ajudam a explicar esse fenômeno.
1. Superioridade técnica e habilidade militar
Um dos principais fatores apontados é a habilidade superior dos soldados israelenses. De acordo com David Andrew, residente em Israel, as tropas da IDF são compostas por combatentes altamente treinados, que se destacam em todas as áreas, desde a inteligência até os atiradores.
Andrew argumenta que um piloto habilidoso, por exemplo, pode superar uma dúzia de pilotos menos experientes. Essa diferença qualitativa se reflete nos resultados dos conflitos. Mesmo quando em desvantagem numérica contra exércitos árabes, as tropas de Israel compensam com técnica, conhecimento e execução impecável no campo de batalha.
2. Tecnologia e estratégia: a guerra moderna exige inteligência
A guerra contemporânea não é definida apenas pela força bruta ou números, mas pela capacidade de operar de forma estratégica e tecnológica. Israel, apesar de pequeno, demonstrou consistentemente como lutar de maneira inteligente. Um exemplo disso é o uso de tecnologias avançadas, como drones, sistemas de defesa antimísseis (como o Domo de Ferro) e estratégias inovadoras que priorizam precisão e eficiência.
Enquanto seus adversários árabes frequentemente apostam em volume de tropas e equipamentos para seu exército, Israel se destaca por maximizar seus recursos limitados. Andrew observa que, embora fatores como dinheiro e suprimentos desempenhem um papel, não são suficientes sem a habilidade para utilizá-los. Países como o Irã, por exemplo, possuem recursos financeiros vastos, mas enfrentam limitações estratégicas e operacionais.
3. Motivação: lutar pela sobrevivência versus lutar por imposição
Talvez o fator mais significativo seja o motivacional. Israel, desde sua criação, luta pela sua existência em um ambiente hostil. Esse senso de ameaça existencial fornece aos soldados israelenses um propósito claro: proteger sua pátria e suas famílias.
Por outro lado, muitos dos inimigos de Israel são soldados recrutados à força, motivados por ideologias ou por regimes opressivos que não se preocupam com suas vidas. Andrew descreve como esses soldados frequentemente perdem a motivação no campo de batalha, enquanto as tropas israelenses mostram resiliência mesmo em condições adversas.
Habilidade, estratégia e propósito como diferenciais
A combinação de habilidade militar, estratégia inteligente e motivação profunda dá a Israel uma vantagem significativa sobre os exércitos árabes. Apesar das dificuldades enfrentadas ao longo de sua história, Israel continua a demonstrar que, no campo de batalha, qualidade frequentemente supera quantidade. Por outro lado, os exércitos árabes enfrentam desafios internos, como liderança deficiente, falta de treinamento adequado e baixa moral, que contribuem para suas derrotas.
Assim, enquanto Israel luta por sua sobrevivência, seus inimigos frequentemente carecem da mesma determinação, o que se reflete nos resultados de conflitos passados e provavelmente moldará os futuros.