Fase inicial: Neutralizar defesas aéreas e radar inimigo
A primeira fase do plano envolveria ataques direcionados a sistemas de radar e defesas aéreas, incluindo as bases de mísseis Patriot instaladas nos dois países asiáticos. O objetivo seria cegar os sistemas de detecção inimigos, permitindo que os mísseis Kh-101, capazes de voar em baixas altitudes e contornar obstáculos, atingissem seus alvos sem serem detectados.
Na sequência, o plano detalha ofensivas contra instalações militares e nucleares estratégicas, como a usina de Tokai, no Japão, e bases militares essenciais na Coreia do Sul. Os ataques priorizariam pontos vulneráveis, como sistemas elétricos e de resfriamento, visando paralisar ou desativar completamente essas infraestruturas críticas.
Uso de bombardeiros estratégicos e ataques coordenados
A estratégia inclui o uso de bombardeiros Tu-160 operando a partir do extremo leste russo, fora do alcance dos sistemas de interceptação inimigos. Esses bombardeiros seriam responsáveis por lançar múltiplos mísseis simultaneamente, criando um ataque em massa contra diversos alvos em um curto período de tempo.
Os documentos mencionam uma missão de reconhecimento realizada em 2014, na qual bombardeiros estratégicos Tu-95 sobrevoaram a região para testar as respostas das defesas aéreas do Japão e da Coreia do Sul. Essa operação durou 17 horas e teve como objetivo coletar informações sobre a prontidão militar e os tempos de reação desses países.
Potencial impacto e resposta dos países-alvo
Apesar do detalhamento impressionante dos planos vazados, especialistas ressaltam que Japão e Coreia do Sul possuem tecnologias avançadas e sistemas defensivos robustos. Em caso de agressão militar, é provável que esses países estejam preparados para responder de forma proporcional, o que poderia desencadear um conflito de larga escala na região do Pacífico.
Com informações de: scenarieconomici