O exército brasileiro tem investido na modernização de seu arsenal, confirmando a aquisição de diversas tecnologias avançadas. Entre os destaques estão os mísseis antitanque FGM-148 Javelin, fabricados nos Estados Unidos, que possuem alcance de até 4 km e tecnologia “atire e esqueça”, permitindo alta precisão contra blindados inimigos.
Além dos Javelin, o Brasil já adquiriu 100 unidades dos mísseis israelenses Spike LR2, com alcance de 5,5 km. Os mísseis nacionais MSS 1.2AC continuam em produção, fortalecendo as capacidades de defesa da recém-criada primeira companhia anticarro mecanizada, que também será equipada com os modernos blindados Centauro 2.
O Centauro 2 é um veículo ágil e armado com um canhão de 120 mm, superior aos Leopard 1 A5 atualmente em uso. O exército já recebeu duas unidades para testes, com previsão de entrega de mais 96. Outras aquisições de blindados, como o CV90, estão sendo avaliadas para reforçar a frota nacional.
Na artilharia, o Brasil negocia o sistema Atmos 155 mm, capaz de atingir alvos a até 40 km. No entanto, questões políticas têm atrasado o processo. O país também desenvolve munições de alcance estendido para morteiros em parceria com os Estados Unidos, ampliando as capacidades de combate.
A Amazônia também receberá reforços. Em dezembro de 2024, o exército recebeu a embarcação São Félix do Araguaia, primeira de quatro unidades projetadas para transporte e patrulha em áreas remotas. Equipadas com metralhadoras e blindagem, as lanchas garantem segurança e mobilidade.
Os novos helicópteros Black Hawk H-60M, com 12 unidades encomendadas, começam a chegar em 2025. Essa é mais uma etapa do processo de modernização, que promete transformar a força terrestre brasileira em uma das mais bem equipadas da região.
Com informações de: Brazil Graphics