A Polônia recebeu oficialmente, no dia 18 de janeiro, o primeiro lote de tanques Abrams M1A2 SEPv3, reforçando sua posição como um dos países com maior poderio blindado da OTAN. O anúncio foi feito pelo Ministro da Defesa Nacional, Władysław Kosiniak-Kamysz, que destacou a importância estratégica dessa aquisição para a segurança do país.
Os 28 tanques, transportados pelo navio MV Cape Texas, passarão por uma inspeção detalhada na cidade de Poznań antes de serem incorporados às unidades do Exército Polonês (Wojsko Polskie). Esse processo, conhecido como “deprocessamento”, garante a plena funcionalidade dos veículos após o transporte marítimo de longa distância.
O contrato entre Polônia e Estados Unidos foi firmado em 2022 e prevê a entrega de 250 tanques Abrams M1A2 SEPv3 até 2026. Essa versão aprimorada do famoso tanque Abrams se destaca por sua robustez e tecnologia avançada, incluindo sistemas de proteção ativos e recursos eletrônicos que aumentam sua capacidade de sobrevivência em combate.
Além do M1A2 SEPv3, a Polônia adquiriu anteriormente 116 tanques M1A1 Abrams, recebidos em 2024. Esses modelos, desativados pelo Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, substituíram parte da frota de tanques T-72, enviada para apoiar as forças ucranianas na guerra contra a Rússia.
Com a chegada dos novos tanques, a Polônia fortalece um arsenal que já conta com mais de 230 unidades do Leopard 2, incluindo modelos atualizados em parceria com a Alemanha, e 84 tanques sul-coreanos K2 Black Panther. O país ainda planeja fabricar 800 unidades de uma variante do K2, o K2PL, em território polonês.
A decisão de expandir a força blindada reflete a preocupação da Polônia com as tensões na Europa Oriental, especialmente diante das movimentações militares russas. O investimento massivo em tanques modernos é uma resposta estratégica a um cenário de segurança cada vez mais complexo.
Com a chegada do primeiro lote de M1A2 SEPv3, a Polônia reafirma seu compromisso em manter um exército bem equipado, capaz de enfrentar desafios contemporâneos e garantir a proteção de suas fronteiras e de seus aliados na OTAN.
Com informações de: eurasiantimes