O governo da Colômbia reconheceu publicamente que perdeu o controle da fronteira com a Venezuela após uma série de ataques realizados por guerrilheiros venezuelanos. O aumento da violência na região tem causado o deslocamento forçado de milhares de civis para o interior do país. A informação foi divulgada por “Canal Militarizando o Mundo”, que relatou a escalada dos conflitos e a dificuldade do governo colombiano em conter a situação.
Os combates estão concentrados principalmente na região de Catatumbo, onde grupos armados supostamente apoiados pelo governo de Nicolás Maduro têm atacado infraestrutura local e cometido execuções. A resposta das autoridades colombianas tem sido incerta, e o presidente Gustavo Petro vem sendo pressionado a tomar medidas mais rígidas para garantir a segurança da população e da soberania nacional.
Em Bogotá, milhares de manifestantes saíram às ruas para protestar contra a política de segurança do governo, que apostava na negociação com grupos armados em vez de enfrentá-los diretamente. As críticas à gestão de Petro aumentam à medida que os conflitos se intensificam e a situação humanitária se agrava com um fluxo crescente de refugiados buscando abrigo em outras regiões da Colômbia.
Enquanto isso, Nicolás Maduro tenta fortalecer suas alianças internacionais e busca ingressar no BRICS, mesmo após o Brasil vetar sua entrada no grupo. A recusa brasileira ampliou as tensões entre os dois países, com Maduro acusando o governo Lula de ceder às pressões de potências ocidentais.
A crise na fronteira e as acusações de que a Venezuela estaria apoiando guerrilheiros colocam ainda mais pressão sobre a relação diplomática entre Bogotá e Caracas. Além disso, a instabilidade política na América Latina cresce, aumentando os temores de uma nova onda de conflitos na região.
A situação segue se deteriorando rapidamente, e especialistas alertam que a falta de uma resposta coordenada pode levar a um agravamento da crise humanitária, com milhares de pessoas forçadas a deixar suas casas devido à escalada da violência.