Depois de duas semanas calado, comandante do Exército fala em público pela primeira vez depois da Questão MOURÃO.
As últimas declarações do comandante do EB foram ainda na segunda semana de novembro. Na época o “caso General Mourão” estava repercutindo em todas as mídias nacionais. As reclamações da Comissão de Defesa Nacional e ONGS esquerdistas, que levaram a nota pública do Ministro da DEFESA informando que o Comandante MILITAR do Sul seria exonerado como conseqüência de suas declarações, levaram o comandante do Exército a dizer que só ele está autorizado a falar em nome da Instituição Exército Brasileiro.
O comandante do EXÉRCITO deixou bem claro que existe um CRISE e que o PT não teria responsabilidade nisso. Ha quem interprete que ele estaria então protegendo o governo, que vive um momento que ele mesmo chamou de “conturbado”. Segundo Villas Bôas as declarações de MOURÃO poderiam gerar “instabilidade ou insegurança” atrapalhando as instituições de cumprirem o seu papel na solução da crise.
O caso MOURÃO se tornou tão emblemático que o general deposto ganhou um boneco gigante em sua homenagem. O boneco inflável permaneceu por alguns dias no gramado do Congresso, até que a esquerda o destruiu. O Exército não comentou o caso e o HOMENAGEADO, general Mourão, anda sumido desde que recebeu a noticia de sua exoneração, que só foi de fato assinada por Dilma no início dessa semana.
Nesse sábado o Comandante do Exército falou pela primeira vez depois que retornou da Colômbia. Se dirigindo aos ASPIRANTES da AMAN, Villas Bôas falou sobre comprometimento com os companheiros e valores militares.
Ele disse: “Aqui foram incutidos os comprometimentos essenciais, comprometimento com seus companheiros, doravante uma grande família; comprometimento para com o Exército, que os abrigará ao longo de toda a existência e, sobretudo, com os valores que caracterizam a instituição militar”
O MINISTRO da defesa também discursou, ele lembrou alguns momentos históricos vividos pelo Exército Brasileiro. “Os senhores assumem a honra e a responsabilidade de dar continuidade aos heróis de Tuiuti, de Itororó e de tantas outras batalhas heróicas, quando o Brasil defendeu a sua independência e a sua soberania”
Revista Sociedade Militar